Quem de nós já não viveu uma situação de perda na vida? São muitas ao longo de nossa existência. Ganhar ou perder são dois aspectos inerentes a vida.
Nossa primeira perda acontece quando saimos do aconchego do útero materno. Para vivermos é preciso abondonar o útero e romper o cordão umbilical. Viver, progredir, conquistar, acontece na medida em que abandonamos situações anteriores. Para estarmos em um lugar é preciso abandonar o outro.
Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso. Mas, de uma forma ou de outra nossas experiências de perda são determinantes em nossa formação, em nossas escolhas, em ganhos futuros.
Sabendo que nada dura para sempre devemos amar e respeitar cada instante de vida. Amando e respeitando o momento do outro também. Afinal, como eu, o outro tem o direito de ser feliz.
Não devemos nos julgarmos donos de nada nem de ninguém. Somos apenas zeladores de tudo o que nos é dado nesta vida. O apego é o maior dos males, a maior fonte de dor e sofrimentos.
Acompanhar uma pessoa que teve uma perda é ter interesse no que lhe acontece e, sem fazer um culto a tristeza, permitir-lhe não estar radiante por um tempo. Cada perda tem o seu luto e cada luto tem o seu tempo e cada um de nós vive esse tempo de forma única. É importante respeitá-lo. A vida naturalmente segue e vai depender do aprendizado que tivermos com nossas perdas.
Gooto
Gooto
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